sábado, 26 de dezembro de 2015

Primeiros Passos No Violão - Aprenda Dedilhados De Forma Fácil E Sem Complicações! (Garantido)


Violão/Violão Clássico
E Aí...Quer Aprender Algo Novo?


Olá amigo leitor, tudo bem?  



 Você já sentiu isso?



 Aquela vontade imensa que não vai embora?



 Você não sabe de onde vem, mas sente que quer muito aprender a tocar bem seu instrumento; demonstrando que possui um bom conhecimento teórico, uma técnica bem desenvolvida e sabe exatamente o que está fazendo em sua performance.



 E, certamente, uma forma de transmitir esta mensagem/intenção ao seu público, e, o mais importante, sentir-se bem e satisfeito com o que está tocando, são os DEDILHADOS (Também conhecidos como arpejos), que lhe proporcionam uma sonoridade muito interessante e, também, lhe ajudam muito no seu desenvolvimento técnico/musical.



 Mas, provavelmente, você deve estar pensando: "Ah, mas dedilhados são muito difíceis e necessitam de muito treino e habilidade para dominá-los...".



 Claro que, de certa forma, você está correto. Os dedilhados necessitam de uma prática constante e eficiente para serem aperfeiçoados de fato.



 Porém, no geral, eles são simples e de fácil entendimento e execução; pois, na maioria das vezes, possuem um padrão que se repete e que pode ser alterado conforme a nossa vontade ou necessidade (Criando assim, suas formas mais complexas - Algo muito comum em diversas músicas à nossa volta).



 Sendo assim, para que você consiga, realmente, dominar os dedilhados e, também, consiga aprendê-los sem complicações (Que é o que todos nós desejamos!), hoje falaremos um pouco sobre esse assunto e irei lhe provar que isto não é um "bicho de sete cabeças" como você, possivelmente, imagina.


Vamos lá! ;)



                                          OS BENEFÍCIOS

Benefícios/Vantagens/Pontos Positivos
Mas, quais são as vantagens de estudar este assunto???
                               


 Provavelmente, você já deve ter se perguntado (Quando alguém lhe falou sobre aprender a dedilhar as cordas do seu instrumento): "Vou aprender a fazer dedilhados, ok... Mas o que vou ganhar com isto???"



 Não é apenas com você que isso acontece. Muitas pessoas, no início de seus estudos, quando estão começando a praticar seus primeiros dedilhados, tendem a se perguntar o porquê disto, e se vale, realmente, a pena gastar tempo estudando e se aprofundando neste tema.



 Entretanto, o que muitos não pensam, são nas VANTAGENS que poderão obter se dominarem este recurso (Tanto a longo prazo como, até mesmo, uma certa evolução em poucos dias de estudo).



 Logo, irei listar 3 dos motivos que, certamente,  lhe motivarão a empenhar-se à esta técnica.



               #1 - MAIORES POSSIBILIDADES NA HORA DE TOCAR


 Um dos pontos positivos que os dedilhados/arpejos trazem; e que irá lhe proporcionar variar a maneira de tocar as músicas do seu repertório (Podendo optar, por exemplo, entre tocar com a palheta ou, simplesmente, através de seus dedos); o que te dará outras formas de enxergar as coisas que você já faz no seu instrumento, evitando, assim, cair na mesmice de executar sempre do mesmo jeito (Sem variações e se "prendendo" muito ao que o artista faz - Impossibilitando, desta forma, "imprimir" o seu estilo e a sua personalidade no momento de interpretar algo do seu interesse).



 #2 - ÓTIMA FORMA DE DESENVOLVER A SUA COORDENAÇÃO MOTORA

  
 Principal benefício dos dedilhados. Por mais que pareçam somente uma técnica de mão direita (Para executar sem a palheta), também são uma ótima forma para desenvolver aquela sincronia entre ambas as mãos, deixando cada qual (Principalmente a mão da dedilhação/arpejos) com a sua devida "independência" (O que ajuda tanto nesta técnica quanto na hora em que estiver palhetando algo no instrumento - Seja uma batida/levada ou, até mesmo, executando um solo).



                        #3 - SOFISTICAÇÃO DA SUA SONORIDADE


 Uma forma de "incrementar" o seu som é através deste recurso em questão. Pode ser uma boa pedida para melhorar arranjos e, até mesmo, para fomentar o surgimento de ideias para futuras composições.



 

                                     TUDO AO SEU TEMPO...

Paciência/Pressa/Ansiedade
    Paciência É Um Dos Elementos Fundamentais Para Uma Evolução Musical Gradual E Saudável!
                           


 Como mencionado anteriormente, muitos deixam de estudar este assunto pelo fato de acharem algo muito difícil e que, embora importante, não vale a pena "se matar" de treinar (Já que será algo que nunca evoluirá - Claro que na cabeça deles!)



 Porém, isto, muitas vezes, é algo pensado de forma precipitada; um conceito pré-estabelecido no momento em que ficamos decepcionados ou frustrados com determinadas coisas que gostaríamos de obter porém, não sai do jeito que planejamos (O que gera uma certa raiva daquilo em questão).



  Mas isso é normal.



 Entretanto, podemos evitar que isto ocorra.



 Para isso, necessitamos, somente, aprender da maneira correta e termos paciência durante  o processo de aprendizado, não tendo pressa para chegar à "perfeição" (Se assim posso dizer).



 Tendo isto em mente, podemos prosseguir para o tópico principal!




                 ESTUDANDO OS DEDILHADOS/ARPEJOS...


Violão/Mão Direita/Dedos
Princípios Dos Dedilhados

  Primeiramente, devemos nos atentar à alguns detalhes:



➔ Para praticar este assunto, deve-se ter em mãos um instrumento devidamente afinado.


  
➔ Para compreender, de fato, as explicações/exercícios, é necessário conhecer a nomenclatura utilizada para os dedos da mão direita:  
              

                                                 P = POLEGAR
               
                                                  i  = INDICADOR
              
                                                 m = MÉDIO
              
                                                  a  = ANELAR/ANULAR


Geralmente, utilizamos letra maiúscula para representar o polegar (P) e minúscula para os demais dedos (i, m e a).



➔ Nos exercícios, haverão determinadas combinações de dedos  para você praticar. Lembre-se que o POLEGAR (P) será responsável pelas cordas 6, 5 e 4 (SEXTA, QUINTA e QUARTA cordas), e os demais dedos, pelas cordas restantes - Cada dedo com a sua respectiva corda para tocar (INDICADOR (i)  = TERCEIRA CORDA (3)  / MÉDIO (m) = SEGUNDA CORDA (2) / ANELAR/ANULAR (a) = PRIMEIRA CORDA (1)) (Há a possibilidade de alterar este padrão - Será explicado mais adiante).


  
 ➔ É necessário que haja um equilíbrio entre todas as cordas arpejadas, ou seja, cada corda que for tocada deve ter a mesma duração de tempo (1 tempo, por exemplo) e a mesma intensidade das demais (Forte e fraco/piano, por exemplo); para que o dedilhado fique "redondinho" e não bagunçado (Se tiver dificuldade em relação à precisão rítmica, tente contar/marcar mentalmente, batendo o pé, balançando levemente a cabeça (Cuidado com a postura) ou, até mesmo, em voz alta).



 ➔ Para que haja uma boa execução dos movimentos, é necessário que o polegar (E a mão, no geral) não fique "pulando" e não se afaste muito das cordas, assim como os demais dedos não devem ficar "duros/rígidos" (Devem permanecer relaxados e devem tocar as cordas somente com a sua ponta (Movimentando-se em direção à palma da mão), para que o som saia com mais naturalidade e de forma correta).



 ➔Para conseguir parar o som das cordas, deve-se apoiar a lateral do polegar nos bordões (6, 5 e 4 cordas) e a ponta dos demais dedos nas primas (3, 2 e 1 cordas). É possível, também, cessar o som de todas as cordas somente com o polegar (Apoiando a sua lateral de forma sutil).


Entendido isto, podemos conhecer os principais dedilhados.



 Estes dedilhados/arpejos apresentados a seguir  (Também conhecidos como Arpejos do Dionísio Aguado; grande violonista de épocas passadas que influenciou muito os estudos do violão moderno) são muito comuns, tanto na música popular (Onde possui grande quantidade de músicas que os utilizam) quanto na música erudita (Onde são um dos principais elementos).



  Eles são 11:     -   P   i   m   a
                    
                           
                           -   P   a   m   i


                           -   P   i   m   a   m   i


                            -   P   a   m   i   m   a


                            -   P__i   m   a    (Polegar e Indicador devem ser tocados ao mesmo tempo)
                             
                          
                            -   P__a   m   i    (Polegar e Anelar/Anular devem ser tocados ao memo tempo) 



                            -   P__m   i   a    (Polegar e Médio devem ser tocados ao mesmo tempo)


                            -   P   imi   a   imi


                            -   P   ama   i   ama


                            -   P   mam   i   mam


                             -   P   im   im   im   a   im   im   im (Indicador e Médio devem ser tocados ao mesmo tempo)              

                          

 *Observação #1: Nos últimos 4 arpejos, há alguns dedos que são agrupados; porém, todos possuem um padrão (No último exercício, não se esqueça de juntar bem os dedos "im" para que o som saia, realmente, simultâneo).



 *
Observação #2: É interessante repetir cada dedilhado, no mínimo, 10/15 vezes (Contar as execuções a partir da sexta corda - Repetir em todos os bordões - Também pode intercalar/alternar os mesmos); porém, quanto mais você executar, melhor entenderá e absorverá a mecânica dos movimentos.

                           

 *Observação #3: Lembre-se de contar os tempos a cada corda que tocar (Conte um compasso vazio (Por exemplo, um de 4 tempos - 1, 2, 3, 4) e entre no próximo, tomando a corda tocada pelo polegar como o primeiro tempo) (Se quiser utilizar um metrônomo, também é muito útil!).

             

*Observação #4: Tome cuidado com a postura no instrumento durante a execução dos exercícios.

                            
  
 *Observação #5: Lembre-se de praticar, primeiramente, com as cordas soltas. Não há necessidade, ainda, de treinar utilizando acordes (Deixe isso para depois).
                             
                          

 *Observação #6: Erros são comuns, principalmente no início. Se algo considerado erro acontecer no momento em que estiver tocando, não se preocupe, pois estas "falhas" tendem a se concertar com o passar do tempo (À medida que você treina e lapida a sua técnica).

                                                      
                                                    
 *Observação #7: Como mencionado, podemos alterar aquela pequena "regra" acerca de quais cordas os dedos devem tocar (Comumente, utiliza-se, também, o "i, m e a" para tocar a 4, 3 e 2 cordas, respectivamente - Porém, nada impede de configura-los de outras formas (Como "i, m e a" na 5, 4 e 3 cordas, por exemplo) - Isto também é válido para o polegar (P) que pode transitar tanto pelos bordões quanto pelas primas) (É aconselhável que, no início, foque mais em praticar a maneira descrita inicialmente ("P" nos bordões e "i, m e a" nas primas), e depois, quando já estiver mais familiarizado com a mesma, começar a introduzir variações).



 *Observação #8: Vale ressaltar que há diversos outros padrões de dedilhados/arpejos que podem (E devem) ser estudados à medida que for evoluindo tecnicamente (Assim como há possibilidade de combiná-los para criar exercícios mais longos e complexos).                                                 

                                   

                                   CONSIDERAÇÕES FINAIS



Conclusão/Fim
O Que Aprendemos Hoje?
                      
 Para finalizarmos, vamos recapitular algumas coisas.



 Neste artigo, você viu: 
   


 ➔ Quais são os dedilhados/arpejos mais comuns; tanto para treinos (Principalmente, para os iniciantes) quanto em músicas que estão em nosso cotidiano; e aprendeu como executa-los da maneira correta!



 ➔ Os benefícios de estudarmos os mesmos, que incluem a tão desejada "independência" das mãos (Algo que muitos músicos, principalmente os mais novatos, sonham em ter no início de seus estudos).



 ➔ O quão importante é ter a paciência como seu aliado (Para que sua evolução musical seja garantida e muito mais rápida/constante do que aqueles que querem as coisas para "ontem").



  Então, é isso.



 Espero que este artigo tenha lhe trazido algo de interessante, quer seja uma dica sobre algum aspecto ou, até mesmo, um detalhe ou reflexão para pensar daqui em diante.  




  Se quiser conferir outros artigos sobre violão e o imenso mundo que o cerca, CLIQUE AQUI!       



 
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 Bons Estudos e Até A Próxima! ;)




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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Primeiros Passos No Violão - Conhecendo O Braço Do Violão (Método Prático E Garantido)


           
Violão
Você Conhece, Realmente, O Braço Do Seu Instrumento???
                                   

 Neste artigo, falaremos sobre algo simples e de fácil entendimento (Logicamente, se houver empenho para estuda-lo!).



 Porém, que é crucial  para quem quer tocar bem e estar constantemente evoluindo no mundo musical.



 E que deve ser assimilado logo no início; devido a isto afetar o músico diretamente no seu futuro, sendo ele profissional ou não.



 Provavelmente, você já deve ter ouvido falar que para tocar bem, entendendo o que você faz no seu instrumento, você deve conhecer a teoria musical; e, até aí, nada errado...



 Porém, algo deve preceder este estudo e que afeta diretamente a sua visualização/raciocínio na hora de tocar, é o simples fato de conhecer o braço do violão; ou seja, saber quais são as notas do braço e onde elas se encontram exatamente.



 Parece uma coisa banal; e, se você já toca e não tem esse domínio prévio (Por nunca ter prestado muita atenção neste ponto ou nem saber que isto era importante), provavelmente irá dizer que isso não serve para nada; afinal de contas, você aprendeu a tocar sem necessitar deste conhecimento.



 Entretanto, você não faz ideia de como isso irá ajudá-lo daqui para frente em sua vida musical (Seja você iniciante ou não).



 Sendo assim, hoje entenderemos um pouco mais a respeito disto.




                                      Vamos Às Vantagens!

Benefícios/ Ganhos/ Pontos Positivos
O Que Eu Ganho Com Isto?


 
 Antes de começarmos a entender como o braço do violão funciona de fato, falarei brevemente sobre os benefícios principais de se aprender este conceito. 



 Como mencionado anteriormente, este aprendizado lhe afeta diretamente na sua jornada musical; e, se você seguir adiante sem tê-lo em mente, provavelmente, você só dará conta de que deixou para trás algo que é realmente importante quando já tiver mais vivência com o instrumento.



 Logo, para não se arrepender futuramente, o momento de aprender é AGORA!



 Contudo, se você quer razões para gastar um tempo estudando isto, vou listar 3 que, certamente, irão lhe convencer:

   
    
 #1 - Domínio maior do seu instrumento; o que ajuda muito no momento em que estiver estudando no seu quarto ou se apresentando publicamente (Como, por exemplo, num show em um casamento); possibilitando, assim, que você enxergue as opções que possui na hora "H" (Tais como possíveis escalas ou arpejos que pode utilizar em determinadas situações); e também, demonstra um certo entendimento do que está fazendo para as pessoas que estão lhe assistindo (O que pode fazer a diferença na área profissional).


   
 #2 - Maior facilidade para improvisar; que é algo que muitos querem ter, porém muitos fracassam em obtê-la, devido a não prestarem atenção aos aspectos básicos do conhecimento que possuem e aos detalhes (Nem sempre aparentes) do que estão executando; bem como a falta de conhecimentos considerados "pré-requisitos" para um músico (Como este, por exemplo).

    
    
 #3 - Maior facilidade para aprender outras coisas no futuro; sem necessitar ficar martelando a cabeça com assuntos considerados simples, todavia, que se tornam mais complicados devido a falta daqueles "pré- requisitos", como mencionado anteriormente.


   
 Após refletirmos sobre estes motivos (Que já explicam perfeitamente a nossa necessidade de conhecer o braço do instrumento), se você ainda possui dúvidas sobre a importância desse tópico, pense no seguinte:



 Quando aprendemos a escrever...Aprendemos, primeiramente, as letras do alfabeto ou já começamos aprendendo a escrever frases e textos com parágrafos e ideias bem organizadas e colocando a pontuação no lugar correto???


    
 Logicamente que, quando iniciamos o processo de alfabetização, aprendemos, primeiro, as letras; e, depois, com o seu entendimento e "absorção", compreendemos como formar palavras, frases, para, só então, conseguirmos estudar a composição de um texto com toda a sua métrica e intenção.



 Com a música, não é diferente!



 Necessitamos do básico (Ou seja, dos fundamentos) para conseguirmos entender com clareza os assuntos mais avançados (Aquilo que tem maior complexidade e exige um domínio prévio de certas coisas).


    
 Entendido isto, podemos prosseguir para o tópico principal!




                         Conhecendo o Braço Do Violão... 

 


Braço/ Violão
Imagem Demonstrando O Braço Do Instrumento (Com A Localização Das Notas Até A Décima Quinta Casa)
                                


 Para tal tarefa, não necessitamos de muitos conhecimentos prévios, apenas devemos conhecer:

 

 A Escala Cromática: Composta por 12 notas, sendo elas (Tomando como referência a nota Dó(C)):


 
➤ C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B - C (Ascendente) 
   
     (Dó - Dó Sustenido - Ré - Ré Sustenido - Mi - Fá - Fá Sustenido - Sol - Sol Sustenido - Lá - Lá Sustenido - Si - Dó)   

➤ C - B - Bb - A - Ab - G - Gb - F - E - Eb - D - Db - C (Descendente)

      (Dó - Si - Si bemol - Lá - Lá bemol - Sol - Sol bemol - Fá - Mi - Mi bemol - Ré - Ré bemol - Dó)
   


A Nomenclatura Das Cordas Do Violão: Notas que elas emitem quando tocadas soltas, sem apertarmos em nenhuma casa.



  ➤ E - B - G - D - A - E (Partindo da PRIMEIRA para a SEXTA corda e adotando a afinação padrão de nosso instrumento).

        (Mi - Si - Sol - Ré - Lá - Mi)

 

 O Conceito De Tom E Semitom: Este tema será abordado com maior profundidade em um artigo mais adiante, porém, o que deve-se ter em mente aqui (Neste momento) é que tom refere-se a andar/voltar duas casas no braço/escala, e semitom (Ou meio tom), apenas uma.



 ➤ Exemplos: Nota Si (B) + 1 semitom = Nota Dó (C) / Nota Mi (E) + 1 semitom = Nota Fá (F) / Nota Dó (C) + 1 tom = Nota Ré (D) / Nota Dó (C) + 1 semitom = Nota Dó Sustenido (C#) 


 
 Sabendo disto, basta pegarmos o instrumento, tocar uma corda solta e, a partir daí, começar a andar as casas pensando na escala cromática (Partindo da nota que a corda solta emitir).



                                                      Exemplo



 Suponhamos que você escolheu a sexta corda, ok?



 Quando tocá-la solta, ela produzirá uma nota Mi (E) (Neste caso, tratando-se dessa corda, teremos a chamada "Mizona").



 Então, o que deve ser feito, é pensar na escala mencionada anteriormente à medida que for subindo ou descendo no braço do violão; que, neste caso, obteríamos (Pensando na forma ASCENDENTE):
E (Corda Solta) + 1/2 Tom a frente - F ( Primeira Casa) + 1/2 Tom a frente - F# (Segunda Casa)  +1/2 Tom a frente - G (Terceira Casa) + 1/2  Tom a frente -  G# (Quarta Casa); e assim, sucessivamente, até o final do braço (Tanto de forma ascendente quanto descendente).



 Para as demais cordas, o raciocínio é o mesmo!

  
                                                              
                                                 Outros Exemplos
 

   
 Quinta Corda (A):




Ascendente: A (Corda Solta) - A# (Primeira Casa) - B (Segunda Casa) - C (Terceira Casa) - C# (Quarta Casa) ...





Descendente: D (Quinta Casa) - Db (Quarta Casa) - C (Terceira Casa) - B (Segunda Casa) - Bb (Primeira Casa) - A (Corda Solta).
  
   
    
  
 Segunda Corda (B):





 Ascendente: B (Corda Solta) - C (Primeira Casa) - C# (Segunda Casa) - D (Terceira Casa) - D# (Quarta Casa) ... 





 Descendente: E (Quinta Casa) - Eb (Quarta Casa) - D (Terceira Casa) - Db (Segunda Casa) - C (Primeira Casa) - B (Corda Solta).

  
   

 Fazendo isto em todas cordas do instrumento, até o final do braço, podemos saber quais são e onde se localizam todas as notas que o compõem, e, como mencionado anteriormente, teremos um recurso que nos ajudará muito em nosso futuro; tanto na prática (Na hora em que estivermos tocando), quanto na visualização e entendimento do nosso conhecimento teórico. 

  


                                  Facilitando o processo...
Fácil/ Simples
Mas, Será Que É Possível Facilitar?
  
  
   
 Tendo isto em mente, agora darei algumas dicas para que você consiga memorizar as notas com mais facilidade.


  
 Primeiro, pegue um metrônomo (Se você não possui um, há vários modelos para você baixar na internet - Ou, até mesmo, para usar online, sem necessitar de download).



 Com o metrônomo em mãos, programe-o para funcionar em um andamento lento (Por volta dos 60 BPM).



 Feito isto, escolha uma corda aleatoriamente e comece a tocar as suas notas dizendo-as em voz alta; uma nota a cada 2 tempos marcados pelo metrônomo (Nas primeiras vezes, não há necessidade de utilizar as notas que possuem acidentes - Somente as naturais já darão conta do recado, pois iremos utilizá-las como referência para encontrarmos as outras - Exemplo: Gb (Segunda Casa) - G (Terceira Casa) - G# (Quarta Casa)). 



 Repita este processo em todas as cordas, até próximo da 12 (Décima Segunda) casa; tanto no sentido ascendente quanto descendente.

       

Tempo/ Andamento
Imagem De Um Metrônomo (Grande Aliado Dos Músicos!)
                                                                      

                                    
 Uma outra forma de facilitarmos esta memorização é através do recurso das "oitavas", ou seja, pegar uma nota e contarmos 2 casas para frente ou para trás (Dependendo da nota) e 2 cordas para baixo ou para cima (Também de acordo com a situação).



                                                    Exemplo

     
   
 Nota G (Localizada na Terceira Casa da Sexta Corda) e nota G (Localizada na Quinta Casa da Quarta Corda).



 Há algumas variações deste raciocínio; porém, de forma geral, é utilizado desta maneira.



 E pode ser um ótimo aliado na hora de memorizarmos a localização das notas no braço do instrumento (Importante salientar que memorizando a SEXTA CORDA, automaticamente, já saberá a PRIMEIRA CORDA - Pois elas estão afinadas da mesma maneira e, sendo assim, possuem a mesma disposição de notas).



 Então, agora é com você!!!  



 TREINE bastante este conceito!



  Não tenha pressa para memorizar as notas do braço do seu instrumento!



 Procure entender o que acontece com elas (Onde aparecem, onde se repetem, entre outros) e não, somente, fique decorando de forma robótica (Para, assim, a memorização ocorrer mais rapidamente e de maneira gradual e agradável).



 Entretanto, não deixe isso para  mais tarde; pois, futuramente, complicações podem surgir (Como dito anteriormente) devido a falta desse processo que leva em torno de 5 MINUTOS DIÁRIOS (Muitas vezes até menos do que isso; por volta de 3 minutos), e que, em POUCOS DIAS (Por volta de uns 15/20 dias), evolui de maneira gigantesca; e que, provavelmente, você nem se dará conta de que já memorizou a posição das notas no braço.

 

  Bom... Por hoje é só.



 Espero ter lhe ajudado de alguma forma!



 Continue navegando pelo site para conhecer mais sobre o universo dos violões!




 Não se esqueça de  DEIXAR seu COMENTÁRIO ABAIXO! (A sua opinião é muito importante para nós!)




  Bons Estudo E Nos Vemos Numa Próxima!!!
 


 
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domingo, 6 de dezembro de 2015

Primeiros Passos No Violão - Como Afinar O Violão (Definitivo e Garantido!)



Afinar/Afinação/Violão
Você Sabe Como Afinar Um Violão Corretamente???
   


 Dando continuidade ao assunto que vimos no post passado (Sobre as partes que compõem o violão - Vale a pena dar uma olhada no mesmo para conseguir, de fato, compreender o que será apresentado adiante), hoje iremos tratar sobre este aspecto de forma mais prática, colocando mais a "mão na massa" (Por assim dizer); visando mais a utilidade prática do conhecimento sobre a organização do instrumento.



 Para começarmos, iremos falar sobre as cordas do instrumento (Encordoamento).



 As cordas são de suma importância para o violão (Devido elas serem a "fonte" onde são produzidas as notas musicais; e sem elas não poderíamos gerar a música que desejamos).




 Elas podem ser de 2 tipos: Nylon e Aço.



 Como mencionado no outro artigo, o nylon é o melhor, ou o mais indicado, para os que estão iniciando seus estudos no violão, pelo fato de serem mais flexíveis que o aço, e não exigirem demais do aluno nesta etapa e dificultarem, se assim posso dizer, o treino de certas coisas no instrumento.



 Já as cordas de aço são mais resistentes que o nylon, como mencionado anteriormente, e podem gerar dificuldades no início (Porém, nada impede que os iniciantes comecem sua jornada com elas).



 Após entendermos isto, podemos prosseguir para o ponto principal!



 Para podermos tocar de forma correta, e conseguir extrair todo o som que desejamos do nosso instrumento, devemos, primeiro, prestar atenção a forma como as cordas estão afinadas (Uma afinação correta na hora de tocar, e de acordo com as nossas preferências, faz toda a diferença no resultado final!). 



 Sendo assim, temos algumas dicas/tópicos sobre isto a seguir. 



                Afinando O Instrumento (Afinação Padrão):


Afinando/Instrumento
Uma Das Formas De Se Afinar Um Violão: O Afinador Eletrônico!




 Temos algumas maneiras para conseguir afinar o violão, deixando o mesmo com a afinação padrão (Que está presente em grande parte das músicas que ouvimos por aí); porém, aqui vou descrever as maneiras mais comuns de realizarmos isto.



 A primeira forma consiste em utilizarmos um afinador eletrônico, que é um recurso altamente útil para nós músicos, devido a sua facilidade de uso (Até mesmo para os que estão começando) e a sua praticidade; já que pode ser facilmente transportado para qualquer lugar devido ao seu tamanho (Alguns violões já vem com este afinador embutido no próprio instrumento, o que facilita ainda mais a nossa vida).



 Porém, devemos desenvolver a nossa capacidade de percepção musical desde o princípio de nosso desenvolvimento musical.



 Sendo assim, é aconselhável que se opte pela forma de afinar através da audição mesmo (Percepção musical), tendo a referência de alguma nota musical (Geralmente indicada através das Cifras) para conseguir alcançar a afinação correta de todo o instrumento (Mais especificamente,  utilizando como base as notas produzidas pelas cordas quando tocadas soltas).



 Entretanto, tendo como foco, agora, afinar o violão com o afinador, você pode realizar este processo da seguinte maneira:



 Coloque-o próximo ao instrumento, para que o afinador consiga captar (Através do microfone que há nele) a nota tocada e identificar/informar se a mesma precisa de algum "ajuste" (Apertar ou afrouxar as tarraxas).



 Há, também, a opção de prendê-lo na mão/cabeça do violão e tocar a corda que deve ser afinada, para que o afinador possa captar/perceber a vibração da mesma e também indicar se ela necessita de determinada "regulagem" (Apertar ou afrouxar as tarraxas até que o afinador indique se ela está devidamente afinada; geralmente, quando o traço que mostra como a corda esta em relação à este aspecto (No aparelho) ficar no meio do visor e a cor da tela ficar verde) (Esta última é a forma mais indicada neste caso; devido a não contar tanto com fatores externos (Como, por exemplo, ruídos, barulhos, entre outros) tal como a forma mencionada anteriormente).



 Já a segunda maneira consiste em "afinar de ouvido" (Mais recomendado, contudo mais trabalhoso no início); tendo como "guia" uma das notas das cordas soltas (E, B, G, D, A, E; começando pela PRIMEIRA corda) e afinando as demais de acordo com esta referência que memorizamos (Como mencionado anteriormente).



 *Observação: Este referencial pode ter a sua origem através de outro instrumento já afinado (Seja nosso, de amigos ou vizinhos), ou por meio de um diapasão, que é uma outra ferramenta musical muita explorada (E que pode ser facilmente encontrado - tanto em lojas físicas quanto por meio da internet; e que  possui alguns modelos disponíveis no mercado para optar); assim como por intermédio dos próprios afinadores eletrônicos (Que podem ser de grande utilidade para nos dar esta referência que buscamos).



 Também pode vir de nossa memória; que nos dá, quando queremos afinar, aquela base de como é o som da nota em questão da forma correta (Porém, requer um pouco mais de experiência musical da pessoa).

                     

Afinador/Violão/Guitarra
Imagem Demonstrando Um Dos Modelos De Afinador Eletrônico
                             



Afinação
Imagem Demonstrando Um Dos Modelos De Afinador Eletrônico



Diapasão/ Afinação/ Violão
Imagem De Um Diapasão (De Garfo)




 
Diapasão/Afinar
Imagem De Um Diapasão (De Sopro)






Mantendo O Instrumento Afinado E Tornando O Processo de Afinação Mais Fácil:
Violão
Você Sabe Como Simplificar Isto? 



 Para que isto ocorra, devemos, simplesmente, estar praticando o ato de afinar das cordas todos os dias.



 Pois, por mais que pareça algo meio óbvio, devemos sempre lembrar que a PRÁTICA leva a PERFEIÇÃO (Principalmente no estudo musical), e esta afirmação não seria diferente com a afinação; já que, para realizá-la, devemos ter aquela referência que eu mencionei sempre em nossa mente (Pronta para ser utilizada quando for necessário - Que, certamente, serão muitas vezes!). 



 Para, assim, conseguirmos afinar o instrumento sem dificuldade e sem a necessidade de  ferramentas para nos ajudar;  possibilitando, desta forma, que toquemos onde e quando quisermos, sem nos preocuparmos com o nosso som estar saindo de maneira incorreta (Devido a este fator).



       Afinações Diferentes (Explorando Novos Caminhos...):

         

Afinações/Violão
Afinações Alternativas Podem Gerar Inúmeras Possibilidades!
                             


 Por fim, falarei um pouco sobre as afinações alternativas.



 Podemos afinar o instrumento de diversas maneiras.



 E isso afeta o mesmo em todos os sentidos; já que mudando a afinação, geramos um outro "universo" musical (Se assim posso dizer); e o melhor de tudo é que temos várias opções para escolher e conseguir gerar sons diferenciados dos que estamos acostumados a ouvir.



 Um exemplo disso é a afinação Open G (Traduzindo para o português, G (Sol) Aberto), que consiste em uma afinação fora do padrão convencional e que, basicamente, todas as vezes que você tocar as cordas soltas terá um acorde de G (Sol) maior (D, G, D, G, B, D; começando pela sexta corda).



 Então, para aqueles que buscam ainda mais desafios e novas possibilidades/caminhos (Mesmo sendo iniciantes), uma ótima opção é experimentar afinar o instrumento de outras formas (Diferentes do modo tradicional que estamos acostumados) e soltar a criatividade para elaborar coisas novas e ousadas (Ou, até mesmo, para tocar o que já está habituado e descobrir, assim, novas formas de execução - Fora o fato de ser uma ótima e desafiadora maneira de estudar) (Aposto que você irá se divertir e verá que pode aprender muito com outras sonoridades!).



 Vou encerrando este post por aqui; que, por mais simples que pareça devido a este tema, pode gerar várias possibilidades musicais e, também, dúvidas em certos aspectos.



 Então, sempre é necessário falarmos um pouco sobre ele.



 Espero que este artigo tenha sido útil à você!



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 Bons Estudos E Até Uma Próxima!!!



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